domingo, 16 de dezembro de 2012

ÉTICA PROFISSIONAL






Logo abaixo estão alguns parágrafos dissertativos elaborados por alunos do 4º ano Curso Técnico em Agropecuária,  apontando  suas opiniões e sua  visão critica sobre a ''Ética Profissional''. 



Elaborar um parágrafo dissertativo sobre ética na sua profissão. 



Qualquer empresa séria que contrata algum funcionário, expõe para este uma serie de normas e condutas, as quais ele deve seguir e respeitar. Este conjunto de normas também conhecido como ético , no caso, ética profissional. Cada área de trabalho possui em seu conjunto estrutural um grupo de regras especificadas e muitas vezes diferentes . Os diferentes tipos de ética garantem que o profissional independente da área de atuação, siga de forma legal e correta as atributos requisitados para este exercer sua função dentro da organização.

(Marciano Bresolin)

Não apenas na minha profissão atual e  futura, a agricultura, terá bons resultados só quando houver ética. E também não apenas nas profissões, mas na vida  e no dia-a-dia da sociedade. Pois posso ser um Técnico em Agropecuária de muitos conhecimentos e competências, mas de nada adianta  se não tem ética. Não saber conciliar os fatos e consequentemente ter uma má conduta, como a arrogância e a falta de respeito pode prejudicar qualquer um na vida  profissional. Um boa conduta no trabalho pode trazer grandes resultados e reconhecimento. 

(Moacir Guedes Pollizzon) 


Ética na minha profissão é o conjunto de valores e normas que faz com que meu trabalho seja digno, de maneira também que seja bem executado e que não cause mal algum à ninguém. Trabalhar sempre com uma linha de pensamento própria, levando em consideração tudo que for de importância, como por exemplo,   questões ambientais, sociais, culturais pode ser um bom começo para uma boa ética no trabalho. 

(Maximino Lansana) 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

''Rumos do Ler e Escrever''

O projeto do blog é uma iniciativa muito interessante, serve como motivação para os alunos, que gostam de escrever e também para os que não gostam muito, pois dá a oportunidade de alunos terem seus textos publicados, para serem lidos, avaliados e criticados por colegas, professores, e demais pessoas que tem interesse em cultura... Devido a este projeto, tivemos a oportunidade de assistir a teatros, ver filme, ler alguns livros e conhecer histórias com as quais nunca tínhamos nos deparado. Garanto que apesar das dificuldades, tudo isso foi muito proveitoso para o desempenho da disciplina e para a cada um de nós!!!


Cristian Felipe Wottrich Stopiglia
4º Ano Técnico em Agropecuária.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Aluno do Curso Técnico em Agropecuária é aprovado para estágio na SLC Agrícola

O aluno do 4º ano do curso técnico em Agropecuária do IF Farroupilha-Câmpus Santo Augusto, Maximino Lansana, foi aprovado para realizar estágio curricular na empresa SLC Agrícola, na Fazenda Paiaguás, município de Diamantino, Estado do Mato Grosso.


A oportunidade de estágio surgiu a partir da visita de Nélcio Giovanella, responsável pela seleção de estagiários para a SLC, no dia 24 de outubro. Na oportunidade, Nélcio apresentou, para os alunos do Curso Técnico em Agropecuária, as fazendas da SLC Agrícola no país, o tipo de produção em cada unidade, e deu explicações técnicas sobre a seleção de estagiários. A SLC possui o Programa Acolher, que se destina a seleção de estagiários para as unidades espalhadas por estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, etc.


Segundo Maximino, durante os quatro anos de curso tentou aproveitar o máximo de informação repassada pelos professores, sempre acompanhando as atividades oferecidas. "Escolhi o curso de Agropecuária, porque sempre morei com meus pais no campo, cultivando a terra, então tenho certa paixão em produzir, entender o que faz a terra produzir alimentos, ou seja entender melhor quais são as formas de produção, como produzir, o que produzir, enfim depois de aprender tudo isso quero através do meu trabalho repassar essas informações aos produtores, evitar que eles não parem de produzir, pois caso isso aconteça não teremos o que comer"!

O estágio curricular terá início no dia 07 de fevereiro de 2013, e se estenderá por seis meses. Na fazenda Paiaguás, Maximino receberá alimentação e moradia, além de uma bolsa no valor de R$ 622,00. Segundo o responsável pelo setor de estágios do Câmpus Santo Augusto, Diego Guimarães Nunes, "esta é uma oportunidade única de aprendizagem, pois além de ser remunerado, o estagiário estará aprendendo na prática como é o trabalho em uma grande empresa agrícola, e ainda caso desempenhe um bom estágio, poderá ocorrer a efetivação na empresa".

Texto:Carla Maron

Foto: Maximino Lansana com o Direto César .

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SEMENTES

''Deus deu a todos uma porção de sementes 
das mais belas flores,
e a diferença entre aqueles que viverão num lindo jardim
e aqueles que viverão em terreno triste e seco,
muitas vezes é apenas uma coisa chamada humildade
para levar as mãos à terra para semear o chão.''

(Augusto Branco)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Campus Santo Augusto recebe o Grupo de Teatro a Turma do Dionísio

Blog da Turma do Dionísio: http://aturmadodionisio.blogspot.com.br/


No dia 27 de novembro o IF Farroupilha - Câmpus Santo Augusto recebeu o grupo de teatro "A Turma do Dionísio" que apresentou para alunos e servidores, em duas sessões (10h e 15h30), no auditório da instituição, a peça "Quem faz gemer a terra", adaptação do romance do autor gaúcho, Charles Kiefer. Na peça, Mateus, filho de agricultores, conta a sua história: as brincadeiras de guri, as lidas na lavoura, a tentativa de dar certo na vida, os amores, a perda da terra amada, as incertezas do cárcere.

O ator da peça, Jerson Fontana, trabalha com teatro desde 1981, já tendo encenado mais de 20 espetáculos de teatro no Brasil, Argentina, Polônia, Suíça, França e Itália. Na sua formação conta com cursos ministrados por profissionais do Brasil e do exterior. É professor de Cursos de Teatro e autor do livro A Montagem do Espetáculo de Teatro.

O grupo de teatro "A Turma do Dionísio" foi fundado em 1º de janeiro de 1986, no município de Santo Ângelo-RS. Encenou 20 espetáculos de teatro e 30 esquetes e performances e seus integrantes já realizaram mais de 1700 apresentações, atingindo um público superior a 485 mil espectadores no Brasil (estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo), na Argentina, Bolívia, França, Suíça, Polônia e Itália.

A vinda Da Turma do Dionísio deu-se a partir do projeto de pesquisa "A ampliação do repertório histórico-cultural dos alunos", desenvolvido pela professora Maria Aparecida Lucca Paranhos, com o 3º e 4º anos do Curso Técnico em Agropecuária. O projeto surgiu em função do pouco interesse dos alunos pela leitura e na convicção de que esta é uma habilidade fundamental na sociedade contemporânea.

A partir disso, buscaram-se alternativas para provocá-los a ler. Foram selecionadas, portanto, algumas obras que comunicam a este universo local, especialmente rural, dentre elas, O Pêndulo do Relógio e Quem Faz Gemer a Terra, de Charles Kiefer e a Triologia do Gaúcho a Pé de Cyro Martins. Foram produzidas análises, discussões, relações com outras áreas do conhecimento, a fim de que significassem suas leituras e escritas. A vinda do grupo de teatro, financiada pela taxa de bancada do projeto de pesquisa, veio dar sua contribuição nesta discussão.

As turmas em que Maria Aparecida leciona, não só do Técnico em Agropecuária, mas também dos demais cursos, leram a obra de Kiefer, produziram análises escritas sobre algumas questões e a partir do espetáculo serão feitas discussões e produções escritas que serão publicadas no blog do grupo rumosdolerescrever.blogspot.com que é um espaço virtual onde são socializadas as escritas e promovidas interações acerca das atividades realizadas com os grupos.

Encantada com a receptividade dos alunos, Maria Aparecida diz: "Portaram-se de maneira sublime no espetáculo! A interação, os risos, os silêncios, as expressões faciais revelavam o envolvimento e a concentração no texto que estava sendo encenado. Também os professores acolheram a ideia, não só assistindo à peça, mas também discutindo a temática a partir do olhar da sua disciplina. Aos poucos vamos pensando o ensino de maneira mais integrada, por meio dessas práticas. A ideia é intensificar essas ações no próximo ano. Com outras que já aconteceram ao longo do ano, o Câmpus passa a ser referência de espaço de cultura em Santo Augusto, onde formamos, além de técnicos qualificados, sujeitos de história, desejos, sentimentos e cultura".

Maria Aparecida compara a arte como fruição estética a uma ceia muito requintada oferecida aos alunos. "Não se trata de uma refeição fast-food, preparada em poucos minutos, do mesmo jeito para milhões de pessoas. Trata-se de um cardápio em que se escolhem os ingredientes, as ervas que darão o sabor, os talheres, os pratos, decora-se a mesa... E chegam os convidados para partilhar a refeição. Precisamos educá-los a essa fruição, possibilitar-lhes esse prazer. A literatura, o teatro, o cinema, a música são expressões artísticas que favorecem esse processo de formação".

(Carla Maron)

Jornalista do Instituto Federal Farroupilha -

Câmpus Santo Augusto

sábado, 24 de novembro de 2012

                                 Grupo de Teatro A Turma do Dionísio apresenta: 


QUEM FAZ GEMER A TERRA
peça de teatro para jovens e adultos 
No Instituto Federal Farroupilha de Santo Augusto

Data: 27de novembro/2012 
Local: Auditório do IFFarroupilha 
Sessões: às 10h e às 15:30h 
Promoção: Instituto Federal Farroupilha de Santo Augusto 
Santo Augusto - RS


terça-feira, 23 de outubro de 2012

IV Mostra Técnica do IFF- Santo Augusto / III MEPT do IFF

Foi realizada no dia 16 de outubro de 2012 a IV Mostra Técnica do Instituto Federal Farroupilha Campus Santo Augusto. Onde o  aluno e bolsista  Mateus Fischer apresento o trabalho:  A Ampliação do Repertorio Histórico-Cultural dos Alunos do 3ª e 4ª  anos de Agropecuária, o objetivo do projeto  é investigar em que medida a literatura e o teatro podem mediar o processo de ampliação do repertório histórico-cultural dos alunos. Possibilitar a apreciação de textos literários e espetáculo teatral que abordem problemáticas locais, numa perspectiva universal, e também ampliar o universo linguístico dos alunos por meio da leitura. 

O mesmo trabalho foi apresentado no  dia 18 de outubro de 2012 na  III MEPT ( Mostra    da Educação Profissional e Tecnológica) do Instituto Federal Farroupilha. O evento aconteceu no Campus de Alegrete , onde o trabalho recebeu  muitos elogios pela avaliadora e publico.



O trabalho foi premiado em 1ª lugar na área de educação- nível médio na IV Mostra Técnica do IFF- Santo Augusto.  

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Um poema ...

PLANTAÇÃO
                         (Claudino de Lucca)

Plantei amor como quem planta trigo,
não pelo simples ato de plantar.
Plantei com as mãos,
destoquei de enxada,
fiz a queimada,
sapequei os braços, espinhei os pés
e a minha fadiga foi abençoada.

Escolhi o terreno,
separei semente,
não usei veneno,
e muito contente
arranquei o mato que se misturava.
Esperei a chuva, até rezei por ela,
e o inverno trouxe a primeira geada
que eu vi da janela.

Descansei o corpo, na aurora nativa deste trigo novo,
e senti do chão a vida brotando.
E a plantação, que era só minha
crescia sozinha e amadurecia.


O vento triste dos desencantos soprou do norte
pressagiando a morte das novas espigas,
mas minha cantiga
foi poncho, esperança
e logo a bonança veio, de mansinho,
e se instalou de vez.

Perto da colheita, esmaguei com a mão
e provei com a boca, o sabor do grão,
e me surpreendi com o resultado.

Aí fiz farinha, mais pura e branquinha que já tinha visto.
Depois fiz pão, simples como o feito em casa,
e dividi com todos que encontrava
e ganhei sorrisos pelos caminhos.

E os passarinhos cantavam felizes,
catando as migalhas.

E ao final de tudo, no fundo do saco
eu guardei para ti o meu melhor pedaço,
Mas se não o queres, não tem importância,
eu até nem ligo,
só plantei amor...como quem planta trigo!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O processo da escrita se faz!


Caros alunos,
enquanto leio seu textos, analiso o avanço no processo de escrita. Parabéns aos que se envolvem, se entregam  nesta árdua tarefa. Escrita é entrega, confiança. É preciso mostrar-se. E nem sempre isso é fácil. Mas é só escrevendo que se aprende a escrever. A vida vai exigir isso de vocês. Contem comigo neste processo!

Aqueles que não enviaram seus textos digitados.. espero, com ansiedade!
Abraço,
Prof. Maria Aparecida

"O plantio da soja veio com uma ideia de melhoria de renda..."


( Rafael de Souza e Silva)
   
O livro descreve sobre a história de uma família muito unida, que enfrenta dificuldades por falta de dinheiro em função das plantações mal sucedidas. A obra “Quem Faz Gemer a Terra”, vem descrever as mudanças na agricultura da época em que as personagens viveram, comparando agora a nossa agricultura, desde as dificuldades até os benefícios das novas tecnologias. A monocultura na propriedade deles se realizava na parte pecuária e na parte da lavoura, mas como eles não tinham muito dinheiro, não podiam investir na propriedade como adubos, venenos, maquinários, e pagar até mesmo um acompanhamento técnico.

O plantio da soja veio como uma ideia de melhoria na renda, ou talvez até como esperança de uma mudança de vida radical para todos. Muitos se envolveram com essa atividade, e muitos acabaram se decepcionando com os resultados em função de sucessivas plantações malsucedidas. O ano não correu bem, condições climáticas adversas e um mau planejamento das pessoas fez com que a cultura não conseguisse se desenvolver adequadamente e junto com isso vieram as dívidas no banco. Então as dividas começaram a surgir e a maioria dos agricultores tiveram que vender suas terras para pagar o banco. Após isso essas famílias viram como saída se juntar ao Movimento Sem Terra (MST).

A inserção no acampamento mudou completamente a vida e costumes diários, enfim muitos fatos aconteceram a vida no (MST) era difícil. Tinham que compartilhar entre si, já era pouco e dividindo muitas vezes passavam necessidades no acampamento, as moradias feitas de lonas com qualquer vento era fácil de se rasgar . Entre esses fatos veio a morte de um ente querido, o pai de Mateus. Também muitas manifestações aconteceram em função da promessa de terras não cumpridas pelo governo. Em uma delas, em Porto Alegre, Mateus mata um soldado durante o enfrentamento e vai preso. 

Quem faz gemer a terra é de certa forma uma historia de vida muito interessante, traz uma história contando um pouco sobre a vida de uma família que passa por várias dificuldades e que nunca desistem sempre lutando pra poder melhorar. Ela nos relata sobre uma historia já vivida. Eu recomendo a leitura por que as pessoas nem imaginam como é a vida de um membro do MST, seria bom as pessoas conhecerem um pouco sobre essa história que falam sobre uma família muito unida e batalhadora que sofre muito com perdas, mas por fim sabem que eles têm uns aos outros.

... é preciso pensar, planejar bem... os cultivos precisam ser planejados"

(Gustavo Wichinheski)


A temática deste livro discute a vida de um rapaz simples que morava no interior de Pau-d´Arco” com sua família. Conta a historia de Mateus desde pequeno até quando foi preso por matar um soldado com uma foice, em um confronto com a polícia, na Praça da Matriz em Porto Alegre, durante uma manifestação dos colonos sem terra. Relata os momentos felizes e infelizes vividos por Mateus e sua família.

A vida da família de Mateus antes de monocultura era plantar várias culturas como arroz, feijão etc. Estas culturas eram para a subsistência da família, as atividades eram geralmente manuais no “cabo da enxada” e com arado de bois, a convivência com a família era agradável.

“O pai veio da cidade com a idéia de plantar soja” Esta frase quer dizer que lá na cidade colocaram a idéia de plantar soja “na cabeça” do pai de Mateus assim ele chegando em casa comentou com a família dizendo que a nova cultura prometia vários lucros.O incentivo vieram dos agricultores que já haviam plantado esta cultura e tinha dado resultado assim deram a ideia para Moisés, o pai de Mateus.Esta cultura não teve contribuições para a renda da família, pois ocorreu uma seca e a cultura na se desenvolveu assim causando prejuízos como ter que vender a propriedade para pagar as dívidas com o banco que tinha financiado a safra. Assim, sem terem onde morar, resolveram ir para o acampamento do MST.

A vida no acampamento não era fácil, pois, agora eles não tinham mais a sua própria terra para cultivar, assim teriam que trabalhar para fora para se sustentarem dali nunca saíram mesmo que tentassem de tudo até rebeliões, aconteceram varias reuniões com o prefeito para discutir aonde os sem terra se alojariam os vereadores sempre presentes nas reuniões e prometendo que iriam achar um lar para os sem terras, mas nada disso aconteceu ate que os sem terra não aguentaram a espera e fizeram uma rebelião e fio nesta rebelião que Mateus matou o soldado acidentalmente.

A linguagem usada pelo autor é formal desde quando viviam no interior. Os personagens se portavam de forma adequada sem exageros nas linguagens, ou seja, os personagens não falavam bobagens entre si.

O aspecto que mais me chamou a atenção foi que o Moisés pai de Mateus largou mão da diversidade de culturas para plantar a soja que acabou destruindo tudo o que tinham conquistado durante toda a vida no campo. A realidade é que nunca se deve fazer alguma coisa, mesmo que seja pequena sem valor algum, mas é preciso pensar, planejar bem o que vai fazer, pois pode estragar sua a vida como o pai de Mateus. Principalmente na propriedade familiar, as inovações, técnicas e cultivos precisam ser planejados, realizados com orientação de técnicos que tenham conhecimento científico para que as ações produzam lucro e beneficiem a propriedade rural, gerando renda, conforto e desenvolvimento pessoal e social.

"O sonho é um bom sinal de Deus." (KIEFER, 2008)



                                                                                      (Maximino Lansana)

A obra “Quem faz gemer a terra”, a meu ver, mostra uma família muito unida Mateus, seus pais e seu avô brincavam muito, todos sempre com grandes e divertidas histórias para contar um para o outro, se divertindo muito. Antes da monocultura, na propriedade deles se realizava de tudo, várias atividades, tinha-se tudo ali, animais, plant200as, tudo de maneira bem diversificada. O avô de Mateus sempre tinha histórias para contar para ele, muita historia mesmo, “Naquela noite eu sonhei que o ouro estava enterrado embaixo do cinamomo”, “O sonho é um bom sinal de Deus” o avô gritou.

O plantio da soja veio como uma melhor fonte de renda, ou talvez até como esperança de uma mudança de vida radical para todos, muitos se envolveram com essa atividade com altos investimentos com o cultivo, e muitos acabaram se decepcionando com os resultados. O ano não correu bem, condições climáticas adversas e um pouco de azar fez com que a cultura não conseguisse se desenvolver adequadamente. 

Junto com isso vieram as dívidas dos agricultores no banco, em função dos financiamentos para o estabelecimento da cultura. E as dívidas? Pagar de que maneira? Então muitos dos agricultores tiveram que vender suas terras para pagar o banco. Após isso essas famílias viram como saída se juntar ao MST, onde Mateus e sua família sofrem uma mudança de vida radical e se iludindo com a esperança da Reforma Agrária tão prometida naquela época pelo governo, “Assim a gente tinha chance de ganhar um pedaço de terra quando sair a Reforma Agrária”

A vida no acampamento mudou completamente a rotina da família, em vários sentidos, condições de vida, costumes diários, enfim muitos fatos aconteceram. Entre esses fatos veio a morte de seu avo, “Passei a manha toda esperando meu avo saltar do caixão e correr com todo mundo na sala”, a morte de seu avô abalou muito todos eles, também brigas em função da promessa de terras não cumpridas, onde numa briga dessas Mateus mata um soldado durante o enfrentamento e posteriormente vai preso. 

“Quem faz gemer a terra’’ é uma obra literária muito interessante, traz consigo uma temática muito importante, pois relata por mais que seja uma obra literária, um assunto muito interessante. Ela nos passa de certa forma acontecimentos que já aconteceram com muitas pessoas, ou seja, baseado em fatos reais. A linguagem também é bem expressa, clara, muito bem elaborada e diversificada. Eu recomendo a leitura dessa obra, pois a cada página lida você se apaixona cada vez mais.

É trágico seu desejo de ter seu pedaço de terra



Nesta obra literária de Charles Kiefer, “Quem Faz Gemer a Terra”, é contada uma interessante história sobre a vida no campo e sobre como as condições de quem vive, ou viveu neste lugar mudaram de alguns anos para cá. Tudo começa quando Mateus o personagem principal da obra, que também é o narrador, se encontra em um presídio na cidade de Porto Alegre, RS. Mateus se encontra muito triste e arrependido por ter com a sua “maldita” mão direita assassinado um policial em um conflito do Movimento Sem Terra com a polícia. Ele narra então, como se estivesse relembrando, toda a sua historia que é bem complexa, mas expressa de forma simples pelo autor da obra.

Mateus é um homem muito corajoso, bondoso e justo, que na sua infância adorava as historias de seu Avô Lindolfo que morou com ele e seus pais, Moises e Debora em uma pequena propriedade rural, junto com seu irmão mais velho Pedro. Nesta propriedade Mateus passou a sua infância, trabalhando com seu pai, conversando e contando historias com seu irmão, e sonhando muito com as historias que seu avô sempre contava. Pedro e Mateus às vezes aprontavam, e sempre foram garotos felizes, porém sempre cercados por dificuldades. Mateus sofre muito quando seu avô morre, ele era o único que levava as historias do vô a sério. A família de Mateus vivia em uma tapera e basicamente ganhavam seu dinheiro plantando milho, arroz, batata-doce, feijão, cana-de-açúcar e mandioca. A vida seguia até que o pai de Mateus resolve plantar soja para melhorar as condições financeiras da família, mas uma seca arrasa a plantação e a família de Mateus tem de vender a propriedade para pagar a divida com o banco. 

A partir do momento em que saem da casa da tapera, vão para um assentamento do MST em Pau D’Arco, onde esperam um dia conseguir novamente um pedaço de terra para voltar a desenvolver a atividade agrícola. No MST Mateus se torna homem, faz muitas amizades, principalmente com Junqueira o líder do assentamento, e o Padre Douglas, que é o pároco que realiza o casamento de Mateus com Neusa, uma atraente mulher de olhos negros que leciona as crianças do assentamento, e desperta em Mateus um amor sem igual. 

Ainda no assentamento Mateus perde o pai, que não recebeu tratamento para sua pneumonia e acabou falecendo. Com Neusa, Mateus teve um filho que foi batizado com o nome de Pedro. A historia se dispersa do assentamento no momento que em um conflito do MST coma policia, Mateus mata um policial e vai preso. No seu clausuro ele se encontra reflexivo e pensativo sobre a vida e a partir deste infortúnio que a se dá a história.

Não só na historia de Mateus, mas também na vida real, a soja foi uma grande vilã na vida de muitas famílias que estavam estabelecidas no campo, a partir dos anos 80 com a chegada da monocultura a esperança se estabeleceu entre os agricultores com as ideias de melhoria através da implantação da cultura. O que aconteceu foi que um grande fracasso aconteceu com muitas famílias, a soja fez agricultores venderem suas propriedades para pagar sua divida com o banco, situação complicada e muitas vezes decisiva no futuro de uma família.

No MST as dificuldades não foram poucas, a morte do pai, conflitos com policias até “acidentes” com Agrotóxicos, como o caso do avião, fizeram a esperança se dispersar por alguns momentos entre os moradores, esse acidente levou mortes, abortos e mutações até o assentamento. Mas se tratando de coisas boas, foram muitas. Mateus se casou, teve filhos, fez festas e conquistou amigos. É trágico seu desejo de ter seu pedaço de terra se tornar o seu ópio, no momento do homicídio.

Charles Kiefer conseguiu construir uma obra atraente aos leitores, com uma linguagem fácil e objetivava de abordagem e um tema envolvente, faz com que facilmente se tenha o domínio da história. Sem ter a percepção concebida se passam páginas e páginas de leitura, e quando nos damos conta já foram lidas mais de vinte paginas.

A VIDA ERA REPLETA DE HISTÓRIAS E LEMBRANÇAS...


(Diogo Mobs)

A vida de Mateus no interior de Pau d’Arco era rodeada de afazeres que traziam alegria, pois passava em uma casa de tapera no interior, onde Matheus e seus familiares sobreviviam plantado milho, arroz do seco, mandioca, batata-doce, feijão e cana-de-açúcar e fazendo melado. A vida também era muito feliz e repleta de histórias e lembranças que passava com a família.

A frase ‘’O pai veio da cidade com ideia de plantar soja’’ resume bem a frustração vivida por Matheus e seus familiares, pois a partir do momento em que essa ideia é adotada sem nenhum conhecimento, técnica, manejo adequado da cultura passa a ser um enorme risco que se torna realidade com a presença da seca. Esse fato faz com que não se tenha produção e sendo assim fica sem condições de pagar a divida do financiamento para o banco. Em conseqüência, as terras que haviam sido hipotecadas, como garantia do pagamento das dívidas, foram requisitadas pelo banco, deixando a família sem opção nenhuma a não ser aderir ao movimento MST.

A vida no acampamento passa a ser completamente diferente da realidade que Matheus vivia, pois lá ele conhece a dura realidade da Reforma Agrária, passa a ser vítima das represálias por parte da policia e fazendeiros, também aprende a lutar, reivindicar seus direitos através de protestos pacificados, ou não. Matheus era integrante da equipe de segurança do acampamento, onde passou por momentos felizes como bailes com musica e dança e momentos ruins, como por exemplo quando o avião passou pulverizando veneno por cima do acampamento.


A obra ‘’ Quem faz gemer a Terra’’ é muito interessante, sua narração é em 1° pessoa que envolve uma temática bem complexa contanto a dura realidade enfrentada por pessoas que tiveram que aderirem a movimentos sociais para poder sobreviver, sua linguagem de fácil compreensão que chama bastante a atenção do leitor. 

... OUVIA SUAS HISTÓRIAS E GUARDAVA-AS PROFUNDAMENTE."



                                                                                             (Arthur Halmenschlager)

A obra literária de Charles Kiefer, ‘’Quem fez gemer a terra’’, é um texto de fácil compreensão, escrito em primeira pessoa, pelo qual podemos viajar ao passado e até relembrar nossos pais e avôs, pelas lutas semelhantes que passaram em suas vidas. O autor conta a sua história que foi vivida no campo até a decisão de má sorte de seu pai ser frustrada, devido a uma safra de soja mal sucedida pela ocorrência de eventos climáticos como a estiagem.

A história começa quando Mateus, personagem principal da obra, contando a sua história começa a refletir no presídio aonde se encontra, pelo crime de assassinato que cometeu contra a polícia em um movimento promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Mateus é um homem simples, de boa fé e coragem, grande admirador de seu avô Lindolfo, que morava com a sua família em uma pequena propriedade rural. Em sua propriedade, Mateus passou toda a sua infância brincando, trabalhando e construindo o sonho de tomar os passos semelhantes ao de seu avô, pois ele era o único que dava valor as suas histórias e as guardava profundamente.

Ao passar do tempo, seu Lindolfo faleceu, então, Mateus sofreu muito, mas continuou sua vida lutando contra as dificuldades, sempre com o apoio de sua mãe Débora, e sempre brincando e aprontando com seu irmão Pedro. A vida seguia normalmente, até que certo dia, o pai de Mateus, Moises, volta da cidade, e resolve mudar o seu sistema de produção, que até o momento era de subsistência, voltado as culturas de batata doce, cana de açúcar, feijão, arroz, milho e mandioca, então, seu Moises decidiu substituir esse sistema e produzir soja para melhorar as condições financeiras da família, mas, a estiagem não estava em seus planos, e pela falta de sorte, a produção não foi a estimada, e eles precisaram vender as suas terras para pagar as dividas que possuíam no banco.

Após venderem a terra e saírem da casa de tapera, se unem a um assentamento do MST, em Pau D’ Arco, com o objetivo de voltarem a produzir alimentos no meio rural.
No MST Mateus, com sua bondade, se torna amigo de muitas pessoas, como de Junqueira, líder do assentamento, e padre Douglas, pároco da sociedade aonde vivem. No assentamento, Mateus também conhece Neusa, que é uma professora que leciona as crianças do assentamento, mas, além disso, Neusa desperta um interesse em Mateus, que futuramente casa com ela. Após algum tempo, eles têm um filho, chamado Pedro. Ainda no assentamento, Mateus perde seu pai, que não recebeu tratamento, e falece de pneumonia. Lá, aconteceram coisas boas, como o encontro e casamento com Neusa e a criação de seu filho Pedro, mas também, muitas coisas ruins, como as consequências do ‘’acidente’’ com o avião pulverizador de agrotóxicos, que fez com que mulheres abortassem, que pessoas morressem, além de ver a morte de seu pai.

Então, a história segue para um outro lado, longe do assentamento, a partir do momento que o grupo do MST entra em conflito com a polícia na Praça da Matriz, em Porto Alegre-RS,e Mateus, como é grande amigo de Junqueira se envolve, e acaba matando um soldado com um golpe de foice. Após cometer esse crime pelos seus ‘’direitos’’, Mateus é preso, e enclausurado, ele reflete sobre a sua vida, criando o livro ‘’Quem Faz Gemer a Terra’’. 

Charles Kiefer construiu sua obra com linguagem de fácil compreensão, e torna os leitores fãs de seu livro, por retomar assuntos que estão sendo repensados até hoje, como a reforma agrária, e os conflitos e protestos do MST, assim envolvendo e prendendo os seus leitores à obra. 

MEU OLHAR SOBRE A OBRA


(Marco Aurélio Pinheiro)

“Quando chovia ficava muito difícil de se sair da canhada”. “A casa velha era diferente, tinha cumeeira alta e era coberta de tabuinhas. Quando meu avô construiu ela, não se usava cobertura de telha, se fazia tudo de madeira”. “Depois que esburacamos ao redor da casa, no taquaral, no potreiro, nas lavouras de milho e feijão”. “Em casa, no começo plantava milho, arroz do seco, mandioca, batata-doce, feijão e cana-de-açúcar. Dia que eu mais gostava era dia de fazer melado. Eu levantava com o sol ainda dormindo, botava a junta de bois na canga, enganchava eles na corrente dependurada na roda da moenda e tocava a espremer as canas no moinho”. A partir desses fragmentos pude constatar o quanto significativo foi a mudança em todos os aspectos da vida no campo, desde o tipo de culturas plantadas, o jeito que viviam, modelo de famílias era diferenciado, preferindo-se muitos filhos, as práticas culturais aplicadas eram baseadas outros parâmetros, os quais eram mais trabalhosos e menos lucrativos, no entanto mais ecológicos.

“Na outra semana, derrubamos o resto do mato que havia na propriedade”. “Plantamos soja em toda a terra. Nesse tempo, meu pai nem sabia nada de curva de nível, de conservação de solo, essas coisas. Com as chuvas, a roça ficou lavada, sem força. Tivemos de comprar adubo, calcário, semente selecionada. O pai emprestou dinheiro do banco, pra pagar na safra. Quem podia pensar que ia ser um ano de seca”. ² Podemos concluir com esses fragmentos retirados do livro, que neste momento de nossa história, se incentivou o plantio de uma cultura, a soja. No entanto, os agricultores, em especial os minifundiários, não detinham a mínima tecnologia produtiva exigida, gerando assim a decadência para muitos, para não dizer a totalidade dos pequenos produtores. 

Muitos foram obrigados a entregar suas terras ao banco ou vendê-las para quitarem seus débitos. Com isso, se viram obrigadas a migrar para centros urbanos, gerando vários problemas, os quais atuaram em sinergismo. “Quando o juiz não aceitou a ocupação, devolveu a fazenda pros donos e mandou a brigada retirar os sem-terra. Os colonos não quiseram sair, rasgando a intimação do juiz”.² No livro fica bem claro como se passa a vida no acampamento, sendo caracterizada como uma legítima guerra, que se passa em meio ao movimento dos sem-terra, pois de parte dos assentados cultivava a ansiedade e a vontade de ter novamente a dignidade mínima. Por outro lado, da parte do governo se via o desinteresse pela causa.

O livro “QUEM FAZ GEMER A TERRA” é uma leitura muito leve e de boa compreensão, a qual retrata fielmente a vida e o movimento pelo qual a sociedade brasileira passou, no momento de transição de um modelo produtivo para uma promessa de revolução na agricultura, sem estudos, pesquisas e metodologias aplicadas, gerando assim uma forte migração de massas, desequilibrando a sociedade. O livro consegue demonstrar muito bem todas as etapas dessa transição e pode ser lido com entusiasmo do início ao fim. O autor tem uma maneira de escrever tentando usar uma linguagem típica do carácter do texto, muito rebuscado e meio confuso, como se fosse o inconsciente escrevendo. Conforme as lembranças fluem, ele as vai relatando.

O olhar de Charles Kiefer


(Luiz Guilherme de Carvalho)

“Quando chovia, ficava muito difícil de sair da canhada.” “A casa velha era diferente, tinha cumeeira alta e era coberta de tabuinhas. Quando meu avô construiu ela não usava cobertura de telha, se fazia de madeira. Também não era costume fazer alicerce. A casa era sentada em cima de quatro cepos, onde os barrotes se encaixavam. Ficava um vazio embaixo, que as galinhas e os porcos usavam pra se esconder da chuva.” “No nosso quarto, tinha buracos no assoalho, dava pra ver o chão. Era dos nós de pinho, que com o tempo se soltavam e caiam.” (Charles Kiefer.p 17) “Ao redor da casa, na linha dos cantos, tinha um valetão, pra não deixar a enxurrada passar por baixo do assoalho”.(Charles Kiefer.p 18) “Em casa, no começo, se plantava milho, arroz do seco, mandioca, batata-doce, feijão e cana-de-açúcar. Dia que eu mais gostava era dia de fazer melado. Eu levantava com o sol ainda dormindo, botava a junta de bois na canga, enganchava ela na corrente dependurada na roda da moenda e tocava a espremer as canas no moinho.”(Charles Kiefer.p 31).

Os pequenos agricultores ao irem para a cidade fazer suas coisas ouviam comentários de que plantar soja fazia com que as pessoas fossem pra frente financeiramente, e com isto ficavam entusiasmados a cultivar a soja. Além disso, havia muitos incentivos dos bancos que emprestavam dinheiro para os novos cultivadores.

Alguns agricultores tiveram sorte, pois o clima contribuiu suas terras eram mais férteis e tinham um bom conhecimento, por sua vez estes foram os beneficiados pela cultura, que aumentou seu ganho econômico e melhorou sua qualidade de vida fazendo girar a economia ao seu redor. Por outro lado, a implantação dessa cultura requeria uma grande área e assim ocorriam as grandes desmatas, e os produtores que não sabiam muito da preparação do solo e de outros requerimentos para esta cultivar. Por isso, acabavam por se prejudicar financeiramente, além de prejudicar o meio ambiente.

A vida no acampamento era sofrida, trabalhavam como peões. “Em época de colheita, os homens e as mulheres trabalhavam de empreitada pelas fazendas da região. O dinheiro era usado pra comprar comida.” (Charles Kiefer. p 54). Era difícil ate de achar lenha, pois os agricultores não queriam mais arvores por que queriam toda a sua terra para plantar soja. “Eu, o Junqueira e o Tomás andamos vários quilômetros até conseguir uns pedaços de lenha, que ninguém mais quer árvore nenhuma nas propriedades. Cada palmo tem soja plantada.” (Charles Kiefer. p 54). No meu ponto de vista é um livro bem escrito, relatando detalhadamente os acontecimentos no decorrer da história, uma linguagem de fácil compreensão.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

APRESENTAÇÃO

O domínio do idioma e a capacidade de expressão por meio da leitura e da escrita são fundamentais não só para o exercício da cidadania, mas também para garantir a crianças, adolescentes e jovens o direito de aprender tanto dentro da escola como fora dela, ao longo de suas vidas.

Assim, essa capacidade torna-se fundamental a quem vai dar prosseguimento aos estudos mas também àqueles que não terão essa possibilidade, então seu meio de acesso ao conhecimento, ampliação, aprimoramento e atualização profissional se dará em especial pela leitura. Contudo, esse permanece um dos principais desafios para a educação pública no Brasil.

Em uma escala que vai de zero a 10, a média brasileira no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2009 foi de 4,6 para os anos iniciais do Ensino Fundamental, 4 para alunos dos anos finais e 3,6 para os estudantes do Ensino Médio. No último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), em 2006, o Brasil ficou em 49º lugar entre os 56 países que foram avaliados no domínio Leitura.

Na busca do enfrentamento desse problema, pensamos em diferentes estratégias que aproximem os alunos da leitura e escrita e os desafiem a essas práticas, significando-as e contribuindo para a mudança deste cenário.

Este blog constitui-se em espaço de divulgação, ampliação e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas em sala de aula. Nele serão publicadas discussões, produções textuais, eventos envolvendo as turmas de 3º e 4º anos do curso técnico em Agropecuária do IFF Santo Augusto.


Sejam todos bem-vindos!